Como montar o quarto do bebê

Quando estamos à espera de um bebê, a lista de preparo para recebê-lo é enorme! Tem o enxoval, o berço, o carrinho, a decoração, o bebê conforto…

Neste post, vamos tentar ajudar com dicas de como montar o quarto do bebê, um dos momentos mais especiais para os pais, pois é a concretização de que o bebê está chegando, o frio na barriga é grande!

A ideia é sugerir os passos para pensar com tranquilidade, mas muito carinho, nesse espaço tão especial!

Quanto tempo antes devo começar a montar o quarto do bebê?

É muito provável que principalmente as mamães já comecem a idealizar o quartinho do bebê logo que descobrem a gravidez. E é isso mesmo – comece fazendo pesquisas, buscando referências, fuçando em foto na internet… Assim você vai tendo em mente o que lhe agrada ou não. Aproveite para salvar as imagens daquilo que você prefere, para facilitar o acesso depois.

Se precisar fazer alguma intervenção no cômodo, como trocar pisos, pintar, quebrar parede, faça o quanto antes, para que tenha tempo de folga caso as obras atrasem, por exemplo (o que sempre acontece!).

Considerando todos os itens do quartinho (que vamos tratar nos itens abaixo), tente ter tudo pronto até o sétimo mês de gestação. Assim, depois disso, com a parte mais “pesada” resolvida, você pode se dedicar mais (e ainda com disposição!) aos demais itens, detalhes, enxoval, etc.

Primeiro passo – definindo a decoração/tema

A primeira coisa que precisa ser definida para montar o quarto do bebê é a cara que ele vai ter. Nesse sentido, você pode escolher a paleta de cores que vai direcionar toda decoração e então escolher o tema. Dica: a não ser que realmente queira, você não precisa ficar restrita aos tradicionais rosa para meninas e azul para os meninos. Hoje em dia, as opções são muitas e dá para ser mais criativo – a combinação cinza e amarelo, por exemplo, continua em alta e é unissex.

Com os tons do quarto em mente, escolhemos o tema – que pode não existir! Explicamos: você pode escolher um tema para dar cara ao ambiente, como safari, princesa, marinheiro, flores, enfim, a lista é infinita. Aliás, você pode buscar inspiração pelo site da Decor Quadros – Bebê e Infantil – os quadrinhos estão classificados por temas e você pode se apaixonar por algum deles! Mas você pode escolher não ter um tema específico, o que te dará diferentes possibilidades – no lugar, pode brincar com estampas e texturas, dentro daquela paleta de cores que você definiu. Os quartos mais ‘moderninhos’ que vemos hoje são nessa linha, coloridos e estampados.

Definiu? Vamos à parte prática – a intervenção no quarto propriamente dita. Você pode decidir pintar paredes ou ter opções mais flexíveis, como usar papeis de paredes ou adesivos.

Os papeis de parede são lindos e existem em uma infinidade de opções. Mas podem não ser tão econômicos – pense que, além do custo dos rolos, também precisam de instalação, geralmente cobrada à parte (a não ser que você seja profissional, não recomendamos que você instale por conta, porque a chance de não dar certo é enorme e a conta pode ficar ainda mais alta!).

Faz questão de papel de parede, mas não quer gastar tanto? Utilize papel em uma ou duas paredes ou então aplique apenas em meia parede (geralmente na metade de cima) – o efeito fica lindo e sai pela metade do preço! Dica: coloque um acabamento (rodameio) para esconder a extremidade do papel.

Não quer pintar parede, nem gastar com papel? Hoje em dia é incrível a variedade de adesivos disponíveis, que podem ser aplicados, entre outros lugares, diretamente na parede. Você pode ter uma grande aplicação numa só parede, por exemplo, ou então escolher opções com pequenas gravuras que você cola espalhadas por toda parede – podem ser bolinhas, gotinhas de chuva, nuvenzinhas… Fica lindo e você mesma pode aplicar!

Berço, colchão e protetores

O principal e mais simbólico móvel do quartinho do bebê é o berço. E aqui começam outras escolhas… o modelo que você vai escolher deve ter a ver com o estilo de decoração que você escolher, por exemplo: se preferir uma decoração mais moderninha, vai bem um berço de madeira mais sequinho (melhor ainda com pés estilo palito!), mas se escolheu uma decoração mais tradicional e romântica, aqueles berços provençais com capitonê ficam perfeitos!

Busque referências, inspirações, pesquise bastante – a variedade é imensa, assim como os preços variam bastante também. Mas o mais importante: não descuide da segurança do berço! Hoje em dia existe uma certificação do Inmetro, especificando as características que o berço precisa ter para sair de fábrica (como, por exemplo, a distância entre as grades), então cuidado ao reutilizar aquele berço da família – pode ser lindo, mas não ser seguro. O mesmo cuidado vale se for mandar um marceneiro fazer, repasse ao profissional essas indicações. Veja aqui para conhecer a regulamentação do Inmetro para berços infantis.

Ao escolher o estilo de berço, você também vai se deparar com outras opções – com rodinhas, com grade removível, berço que vira mini-cama, com trocador acoplado… Avalie cada uma dessas características, pesando prós e contras. Rodinhas são úteis se precisar deslocar o móvel pelo cômodo (mas devem ter travas!), a grade removível pode parecer útil, mas oferece riscos – aliás, sobre isso, talvez você ainda encontre berços com essa característica para vender, mas as laterais móveis foram proibidas pelo Inmetro desde 2016, exatamente pelos riscos que oferecem (a lista é grande). Berços que viram mini-camas são interessantes, porque podem ser utilizados por mais tempo, mas muitos pais optam por tirar a criança do berço direto para uma caminha de solteiro, então esse detalhe por nem ser utilizado…

Berço escolhido, vamos ao colchão! A primeira coisa é se certificar sobre o tamanho – muito provavelmente, o berço seja no chamado ‘padrão americano’ (1,30m x 0,70m), mas confira para comprar o colchão do tamanho adequado. Ele deve se encaixar perfeitamente ao berço, sem deixar frestas ou ficar apertado.

Ao escolher o colchão, atente de novo para a segurança – assim como o berço, o colchão também deve ter certificação do Inmetro. Escolha um colchão de espuma (os de mola não são recomendados para bebês), firmes, planos, antialérgicos e não deformáveis. Quanto à densidade, escolha a D18, ideal para os bebês, e que pode ser utilizada até a criança fazer 3 anos, mais ou menos. Dica: compre também uma capa protetora, que além de proteger de eventuais escapes de xixi e cocô, também aumenta a durabilidade do colchão.

Quanto aos famosos protetores de berço, aqueles enchimentos que são colocados nas cabeceiras e laterais do móvel, há uma grande controvérsia – eles são lindos e dão um toque todo especial ao quartinho, mas a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é que eles NÃO sejam utilizados, principalmente pelo risco de sufocamento e porque podem servir de ‘trampolim’ para os bebês escalarem. Para ser seguro, o berço deve ser livre de todo e qualquer tipo de acessório, desde os protetores, bichos de pelúcia, até almofadas e travesseiros (sim, bebês pequenos não precisam nem de travesseiro – a não ser que sofram de refluxo, aí o pediatra vai orientar o que fazer). Ainda assim quer manter os protetores? Então escolha modelos mais sequinhos, nunca os mais volumosos, e mantenha-os sempre muito presos e próximos às grades, nunca frouxos.

Detalhes finais – mosquiteiros podem ser úteis, principalmente no verão e se você mora em casa. Nesse caso, você vai precisar colocar um varão sobre o berço (normalmente vendido à parte) ou então instalar um dossel, aquela estrutura presa à parede ao teto que segura o mosquiteiro e também dá todo um toque especial (são muito usados nas decorações mais clássicas e românticas).

Além do berço tradicional, você também pode optar por um mini-berço, utilizado nos primeiros meses do bebê, geralmente no quarto dos pais. As dicas de segurança também valem para ele.

Os berços portáteis, ou desmontáveis, também podem ser úteis, principalmente se você prevê viagens com o bebê. Eles podem ter funcionalidades, como mosquiteiros e trocadores acoplados, e costumam ser compactos e fáceis de montar. Depois que o bebê cresce, podem servir de cercado para eles brincarem Dica: neste caso, se for utilizar o berço com frequência, invista em um colchão apropriado nas dimensões recomendadas (talvez tenha que ser fabricado por encomenda). Em geral, esses berços acompanham apenas um colchonete.

Poltrona de amamentação

Outro móvel bem clássico para compor o quartinho do bebê. Antes de tudo, saiba que ela não é imprescindível! Então se precisar economizar ou o cômodo for pequeno, não sofra com a falta dela! A cama do casal, o sofá ou outra cadeira confortável continuam sendo opções na hora de amamentar.

A poltrona de amamentação é muito prática, sim, principalmente nos primeiros meses, quando o bebê (idealmente) mama em livre demanda, madrugada adentro… Ela oferece conforto e praticidade à mãe, que fica no mesmo ambiente que o bebê e consegue se aconchegar para dar de mamá. Dica: invista em uma almofada de amamentação (aquelas grandes, em formato de U), que dá um bom apoio e conforto ao bebê e à mãe.

Se optar por ter uma poltrona no quarto, também valem as mesmas dicas anteriores – pesquise, busque inspirações. As mais tradicionais são as de balanço, que ajudam para embalar o bebê. Mas, assim como na escolha do berço, tente escolher a poltrona que mais combine com sua decoração, seja na cor/estampa, seja no modelo. Escolha materiais confortáveis e respiráveis – fuja dos sintéticos, que costumam ser muito quentes.

Um item bastante proveitoso é ter também um pufe para o apoio dos pés, além de escolher poltronas com apoios para os braços. Afinal, conforto em primeiro lugar! Aquelas almofadinhas para apoiar a lombar também costumam acompanhar e são bastante úteis.

Dica: pensando em economia (quem não gosta?!), escolha uma poltrona que possa ser utilizada em outros cômodos da casa, depois que deixar de amamentar. Uma cadeira mais tradicional em tons neutros pode ser utilizada depois na sala, no quarto do casal… Basta jogar uma manta por cima e ela está de cara nova!

Cômoda e guarda-roupas

Você pode escolher um, outro ou ambos! Depende da sua necessidade, orçamento disponível e espaço no quarto. Tanto um quanto o outro também vem nos mais variados formatos, tamanhos, materiais e cores. As cômodas, por exemplo, podem ter uma portinha com vidro para se ver o interior e até um espacinho para se pendurar roupinhas em cabides!

Se der para ter os dois, lindo, quanto mais espaço, melhor! Afinal, as coisinhas do bebê podem até ser pequenininhas, mas são tantas… Pense que, além das roupinhas, você também vai precisar de espaço para acomodar jogos de lençol, mantas, cobertores, cueiros, sapatos, fraldas (descartáveis e de pano), toalhas e demais pequenezas.

Se precisar escolher apenas um dos dois móveis, nossa sugestão é ficar com a cômoda – além de espaçosa (as gavetas são bem versáteis para acomodar qualquer coisa), você ainda tem a possibilidade de usar o tampo como trocador! Caso escolha o guarda-roupas, terá ainda que pensar onde trocará o bebê, o que, em geral, vai ocupar espaço também…

Dica: pese bem custo-benefício e escolha uma cômoda de qualidade, de preferência com gavetas com corrediças telescópicas (aquelas que deslizam sobre um trilho de metal), por que com tanto abre e fecha, a gaveta pode acabar cedendo e enroscando.

Cama extra (babá)

Antes de tudo, é preciso ter espaço para pensar na caminha extra (também conhecida como ‘cama babá’). Esse móvel não deixa de ser útil, caso precise acomodar mais alguém no quarto do bebê (pode ser um dos pais, avós, a babá, outro familiar, etc.) ou utilizá-lo como um sofá para receber as visitas, trocar o bebê, ou brincar com a criança. Mas está longe de ser uma prioridade.

Se optar por tê-la, você pode escolher entre camas simples ou com com cama auxiliar (estilo bicama), que acomoda mais uma pessoa! Para quem quer aproveitar e já pensar no futuro, pode ser uma boa, mas nada impede que você pense nisso mais para a frente para não pesar nos gastos.

Saiba que a maioria das empresas que fabricam enxovais também tem lençóis, colchas e almofadas para a cama babá, para ficar tudo no mesmo clima

Trocador, kit-higiene, porta-fraldas, porta-roupa suja e lixeira

Móveis escolhidos, vamos a alguns itens menores (mas não por isso menos importantes). O primeiro deles tem a ver com o local onde vai trocar o bebê. Você pode preferir a cama do casal, o sofá, o berço… Mas o mais comum é ter à disposição um trocador. Nos referimos, neste caso, àquele ‘colchãozinho’ estofado e normalmente plastificado sobre o qual colocamos o bebê. O trocador pode ficar sobre a cômoda, como já comentamos, ou sobre outra estrutura – desde que ela seja muito firme e segura.

Aliás, essa é a principal preocupação, a segurança do bebê. Decidindo onde será o espaço da troca, verifique se o trocador estará firme e não ficará ‘sambando’. Se necessário, utilize algo para fixar o trocador na base (vale usar, por exemplo, aquelas fitas antiderrapantes). Existem também certos trocadores com cintos ou faixas de segurança para prender o bebê. Nessa hora, precaução nunca é demais, já que os bebês costumam nos surpreender e virar quando menos esperamos. 

Com relação ao trocador propriamente dito, é muito bem-vindo que ele tenha uma capa plástica protetora que você consiga tirar para limpar, facilita muito a vida. E voltando ao assunto segurança, os modelos conhecidos como ‘americanos’ são ideais, porque têm as laterais mais elevadas, dificultando (mas não impedindo, veja bem!) que o bebê role para fora.

No momento de trocar o bebê, o ideal é que tenhamos tudo de que vamos precisar ao alcance das mãos – lembre-se de que não dá para deixar o bebê sozinho nem por um segundo, para buscar algo que tenha esquecido. Daí a utilidade dos kits de higiene.

Em geral, eles são compostos por potinhos para se acomodar itens como algodão, cotonete mais um pequeno bowl e uma garrafa térmica. Isso porque a forma mais adequada é utilizar algodão embebido em água morna para limpar os bumbum do bebê. É comum que esses itens sejam acomodados em uma bandeja ou cesta, para ficarem bem organizados. E de novo, podem vir no tema que você escolher, montando aquela composição decorativa. 

Além disso, as fraldas também precisam estar à mão e muitas mães optam pelos porta-fraldas presos à parede na frente do trocador ou em um varão. Ao lado do porta-fraldas também pode-se ter o porta-roupas sujas, para ter onde deixar a roupinha antes de levar para a lavanderia.

Por fim, uma lixeira é extremamente útil e necessária para descartar fraldas, algodões e etc., que pode ser pequena e ficar em cima da cômoda, por exemplo, ou pode ser uma lixeira de chão – dica: nesse caso, escolha um modelo com pedal, para não ter que se abaixar para abrir a tampa.

Dica: quer praticidade e menos coisas à mostra, para deixar o quarto mais leve? Se for trocar o bebê em cima da cômoda, reserve a primeira gaveta para acomodar os itens de higiene e fraldas! Sobre a cômoda, ficariam o trocador, garrafa térmica e a tigelinha apenas.

Tapetes e cortinas

Esses itens em geral escolhemos ao final de tudo, para dar aquele arremate, sabe? Um bom tapete para o quarto de bebê precisa ter algumas características e pode não sair tão barato assim, mas vamos lá…

Antes de tudo, escolha um tapete sequinho. Nada daqueles modelos felpudos, fofíssimos. Podem ser lindos e parecerem ultra gostosos para imaginar o bebê deitado em cima, mas também soltam pelo à beça, o que é superprejudicial ao bebê, principalmente se ele em algum momento desenvolver alguma alergia respiratória.

Além de sequinho, tente escolher um tapete de algodão e de preferência hipoalergênico – isso significa que ele não causa alergia, então fuja dos sintéticos.

A escolha do material e da cor do tapete também tem a ver com o momento de lavá-lo – pense na praticidade e ajude-se! Um tapete muito claro pode não ser a melhor opção, nem um modelo muito pesado que fique muito caro para mandar lavar em lavanderia.

Você pode até escolher não ter tapete nenhum, mas que ele dá um aconchego maior, sem dúvida! Lembra que falamos que ele deve ser um dos últimos itens? Isso porque o ideal é que ele ocupe toda a área livre de móveis no quarto. Sabe aquele espaço de circulação que sobra em geral no centro do quarto? Pois é, fica lindo com um tapetão nesses moldes!

Hoje em dia é fácil de encontrar na internet opções de tapetes específicos para quartos infantis – podem ser estampadinhos, com formato lúdico… Mas você também pode encontrar boas opções em casas de artesanato da sua cidade – pergunte por tapetes de tear em algodão. De repente, com antecedência, você consegue até encomendar um nos tons do quartinho do seu bebê.

Por fim, verifique se o tapete está bem estendido e não oferece riscos de alguém tropeçar nele. Se necessário, utilize ferro de passar ou algo pesado para nivelar as pontas que insistem em ficar para cima, e, na dúvida, cole uma fita antiderrapante para que ele fique bem grudadinho no chão.

Quanto à cortina, valem as mesmas dicas – considerando a saúde respiratória do bebê, escolha modelos menos volumosos, mais secos, para que não acumular poeira. Se forem de tecido, devem ser de algodão, fuja dos sintéticos. Boas opções são os modelos persiana ou rolô, superfáceis de limpar e que você consegue encontrar nas mais variadas cores. As cortinas rolô também existem naqueles modelos double vision, com faixas mais e menos escuras, fazendo com que você consiga controlar a incidência de luz natural no quartinho, além de serem lindas e supermodernas! As persianas, aliás, também têm essa característica.

Iluminação (lâmpadas e luminárias)

Nem todos se lembram de pensar com carinho na iluminação do quarto do bebê. Mas a infinidade de lâmpadas e sistemas de iluminação existentes hoje no mercado oferecem soluções adequadas para o ambiente do bebê, que deve ser confortável, suave, tranquilo, principalmente para que não interfira no sono.

A primeira ideia é fugir da iluminação direta e das lâmpadas convencionais, que acendem de uma vez ao toque do interruptor. Nossa primeira dica é: instale um dimmer, aquele dispositivo como um botão que regula a iluminação ao ser girado. É muito útil para clarear (ou escurecer) o ambiente do bebê sem ser de forma abrupta. Lembre-se: os olhos do bebê são frágeis e ele provavelmente estará deitado, olhando para o alto, onde em geral está a fonte de luz. Detalhe: nem toda lâmpada é dimerizável, ou seja, utilizada com um dimmer. Peça indicação correta no estabelecimento ou ao um eletricista.

Pensando na fragilidade do bebê, outra dica importante é priorizar a iluminação indireta. Você pode pensar em luminárias e spots de luz embutidos em teto de gesso rebaixado ou forro, balizadores instalados na parede ou em locais específicos no teto (que podem funcionar como luz noturna) ou ainda cordões de luz, que também dão um efeito decorativo muito bonito. De novo, consulte um eletricista de confiança ou boas lojas do ramo para buscar as melhores opções de lâmpadas, que ofereçam o custo-benefício adequado.

Por fim, você pode ter também abajures e luminárias sobre estantes ou mesinha de canto para oferecer uma iluminação suave e pontual. Além de tudo, atualmente é muito fácil encontrar inúmeras opções criativas de luminárias que irão compor a decoração e dar todo um charme a mais. Dica: se possível, escolha iluminar próximo ao local onde irá amamentar e à área de troca de fraldas, tendo em mente as necessidades das madrugadas.

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Toques finais – quadros, prateleiras, brinquedos, relógio, mesinha de canto, baú

Já escolheu móveis, tema do quarto, decorou paredes, aprontou a iluminação… Agora é pensar nos detalhes finais, aqueles que vão dar um toque especial e arrematar esse espaço tão querido!

A primeira coisa é avaliar os espaços disponíveis – tem paredes livres? Pense em dar uma cara a mais colocando prateleiras e nichos ou então encher de quadrinhos! Quadros e pôsteres são uma opção perfeita para decorar o quartinho de forma criativa, barata e flexível – isso porque eles podem ser trocados periodicamente, dando uma nova cara ao ambiente, sem precisar fazer grandes mudanças.

No site da Decor Quadros você encontra uma infinidade de opções de quadrinhos para os quartos infantis – são temas diversos, atuais e em diferentes estilos, para que você monte a composição que quiser. Aliás, a tendência hoje em dia é variar estilos e tamanhos de quadros, montando uma composição fluida e moderna, não precisa ficar presa às mesas cores ou tema.

Além de quadros, selecione também pequenos brinquedos e objetos para compor a decoração final do quarto. Eles podem ficar sobre a cômoda, mesinha de canto, prateleira… Vale aquele ursinho de pelúcia especial ou então brinquedinhos da sua infância, resgatando aquele toque de família tão valioso. Que tal pensar em reaproveitar o enfeite da porta da maternidade em uma parede de destaque ou então na porta do quartinho? 

O quarto tem espaço? Uma boa ideia é investir em um baú, nicho ou um grande porta-objetos de chão. Com o tempo, é natural acumular bastante brinquedos e um objeto desses é muito útil para esconder a bagunça, além de dar uma cara linda ao quarto. Eles podem ser de madeira, com rodinhas, de plástico, um saco grande de tecido ou lona, cestos… Veja o que mais combina com o restante da decoração.

Dica final: tenha um relógio no quartinho do bebê, de preferência digital, para evitar o barulho do tique-taque. Você vai ver como será útil nos momentos de amamentação, para simplesmente marcar o tempo ou quanto tempo dormiu naquela soneca inevitável com os bebês nos braços…

Banheira

Ué, banheira? Mas não estamos falando do quarto do bebê? Pois bem… vamos aproveitar a oportunidade de falar da banheira porque nos primeiros meses você pode preferir dar o banho no bebê dentro do quartinho, havendo espaço. Acaba sendo muito confortável, prático e você evita de circular pela casa com o bebê de toalha ou recém-saído do banho, ainda quentinho, com a cabecinha molhada. Fugir da friagem é sempre uma boa ideia!

Você também vai encontrar banheiras de diferentes tamanhos e modelos, mas as mais úteis e tradicionais são aquelas de plástico sobre um suporte de metal. Antes de se empolgar com todas as funcionalidades que as banheiras oferecem (trocador, porta-toalhas, suporte para roupas e itens de higiene, etc.), tente avaliar se realmente vai precisar de todos eles. Além de deixar tudo mais volumoso, esses detalhes podem nem ser utilizados e você vai acabar pagando a mais a toa. Pense, por exemplo, que, mesmo que utilize a banheira no quarto do bebê, depois você provavelmente vai utilizá-la no banheiro, e a estrutura toda pode não caber… 

Por exemplo: avalie a real necessidade de ter uma banheira com trocador. Enquanto a utiliza no quarto, provavelmente o trocador não será utilizado porque já existe outro local para isso. Se for levar para o banheiro, pode ser exatamente o tampo que atrapalhe para encaixar dentro do box, por exemplo. Mas muitas mães utilizam e adoram o fato de ter o tampo com trocador, por isso vale avaliar. Dica: nos primeiros meses, não deixe de esterilizar a banheirinha cada vez que for dar banho no bebê, utilizando álcool 70°. Dica 2: Algumas banheiras têm um suporte para apoiar os bebês menorzinhos, com um antiderrapante – essa estrutura é muito útil e pode te dar uma segurança a mais para banhar o bebê recém-nascido.

Além das banheiras grandes, com suporte, você também encontra muitas banheiras portáteis, para usar  em caso de viagens, por exemplo. Tem banheiras dobráveis, infláveis, ofurô (tipo balde)… Espere um pouco para avaliar se realmente vai precisar delas e compre quando a necessidade surgir.

Segurança e limpeza final após montar o quarto do bebê

O quartinho está todo pronto, lindo, só falta o bebê? Então aproveite para fazer uma fiscalização para verificar se está totalmente seguro! Confira se não há peças soltas, quinas sobressalentes, locais onde se possa tropeçar, pregos e parafusos frouxos, fiação aparente, farpas… Se quiser aproveitar, coloque protetores nas tomadas, nas quinas, travas nas gavetas, protetor de portas, salva dedos… É verdade o que dizem: passa tão rápido que de repente o bebê já estará engatinhando por tudo, então vale a pena se precaver.

Dica: chame uma outra pessoa para fazer essa vistoria. De repente pode ser mais fácil para ela identificar o que não está legal – com tanto envolvimento na preparação do quarto, podemos deixar passar algo, acontece.

Aproveite para deixar tudo bem limpinho, utilizando aspirador de pó, pano úmido e álcool.  A ideia é não levantar pó (evite vassoura e espanador) e não utilize produtos com cheiro ou composição fortes, que podem incomodar os bebezinhos e provocar alergias.

Carrinho, bebê conforto, cadeirinhas e cadeirões

Já que chegamos até aqui, vamos um pouco mais além – por fim, pesquise muito antes de comprar carrinho, bebê conforto (item obrigatório para circular com o bebê de carro), cadeira de alimentação (cadeirão), cadeirinhas e cadeirões. À exceção do bebê conforto, os demais itens não são imprescindíveis nesse momento, principalmente se precisar economizar.

Quanto aos carrinhos, você os encontra em uma infinidade de modelos e os preços podem assustar. Então fuja dos modismos e escolha um modelo antes de tudo seguro, confortável e que caiba no seu bolso. Você pode se surpreender ao perceber que usou o carrinho menos do que imaginava… Os modelos guarda-chuva (aqueles que abrem e fecham inteiros, sem precisar serem desmontados) são sempre uma boa opção, mais leves e compactos. Dica: avalie primeiramente o espaço que terá no seu porta-malas para depois não ter a infeliz surpresa de que o carrinho não cabe! 

Também são muito úteis os chamados travel systems – quando o bebê conforto pode ser desencaixado do suporte do carro e acoplado diretamente no próprio carrinho – principalmente nos primeiros meses, é mais cômodo transportá-lo direto no bebê conforto. Mas costumam ser mais caros, então, de novo, pondere.

As cadeirinhas de descanso servem para deixar o bebê acomodado enquanto eles não se sentam exatamente, e podem tremer, balançar, chacoalhar, tocar música, terem brinquedinhos, chocalhos… É uma opção quando eles não estão no berço, nem no carrinho, nem no colo. Podem ser úteis para aquele momento em que você precisa fazer algo e não pode ter o bebê nos braços, nem no sling/canguru, e quer mantê-à vista.

Por fim, quanto à cadeira de alimentação, você não vai precisar se preocupar até seu bebê completar seis meses e passar a comer papinhas. Quando o momento chegar, lembre-se novamente: pondere todas as funcionalidades que os cadeirões podem ter – bandejas removíveis, possibilidade de reclinar, cesto, entrepernas fixo/rígido ou flexível, estofamento… Novamente, vale primeiramente o quesito segurança e logo em seguida a facilidade para ser higienizada. Além disso, avalie o espaço disponível na sua casa para o cadeirão e pense nas demais possibilidades, como as cadeirinhas de alimentação portáteis que podem ser fixadas diretamente em uma cadeira de adulto, por exemplo.

Esperamos que você tenha gostado do nosso guia sobre como montar o quarto do bebê. Nossa intenção é fornecer boas dicas quanto aos itens necessários para planejar a chegada do bebê, para que esse momento seja o mais tranquilo e o mais especial possível.

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Foto de capa: Mamotoja